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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

INVE$TINDO EM MISSIONÁRIOS NATIVOS





No segunda etapa do SEMIPAN (SEMINÁRIO MISSIOLÓGICO PAN AMERICANO) nós temos uma lição, muito apreciada pelos estudantes durante a ministração das classes; que intitula-se: A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS.

No único livro Histórico do Novo Testamento; Atos, o médico Lucas, quem  o escreveu, registra que os que recebiam a Palavra, perseveravam na doutrina dos Apóstolos.

E eu pergunto; vocês já imaginaram por que diz a doutrina dos apóstolos, e a não a doutrina de Jesus, ou mesmo a doutrina do Espírito Santo? Não seria então uma doutrina mais sólida, podem falhar?

Então explicamos que isto acontece, porque cada povo da terra, em cada época, tem sua cultura, sua linguagem, gestos, tradições e características, que somente um nativo familiarizado com ele pode conhecer. Então neste caso um apóstolo funciona como um filtro, que recebe a mensagem de Deus ou do Espirito Santo, e a aplica ao povo de sua cultura, na forma que eles melhor vão compreender e serem salvos.

Nas aulas do SEMIPAN damos um exemplo sobre isso, mostrando os  cabos de alta tensão que transportam a energia necessária para abastecer uma cidade, onde nas residências e escritórios estão pequenos celulares conectados a tomadas de paredes  sendo alimentados, exatamente  na carga e voltagem que precisam para funcionarem. 

E então, falamos o que aconteceria, se você ligasse seu  celular para carregar diretamente em um fio de alta tensão? E todos respondem: Uma explosão. 

Então eu mostro na tela (data show) a foto de um transformador de energia, que é colocado em alguns lugares com a função de captar a energia dos cabos de alta tensão e faze-la chegar nos consumidores, na voltagem que eles necessitam, e por isso os equipamentos eletrônicos não explodem.

Então eu concluo; o apóstolo é esse transformador, que recebe a doutrina na fonte, como ela é, e a  transmite da forma que o mais fraco pecador pode receber, compreender, conforme o seus aspecto cultural, debilidade, e carência, e ser 'abastecido' e salvo.

Eu aprendi com o passar dos anos, fazendo missões e pesquisando à fundo sobre as causas e as consequências da omissão missionária da igreja, que para cumprir o Ide e  alcançar os povos e nações da terra, o que menos importa é o título da denominação e o nome que a nova igreja colocará na frente de seu templo, embora eu entenda que na forma jurídica de controle de cada de cada país cada instituição religiosa precisa ter sua licença de operar para ser  ser identificada. 

Porém, quando se conhece, por dentro e por fora,  os sistema religiosos modernos que controlam as massas e recolhem as suas ofertas, e principalmente como usam e distribuem esses valores que são arrecadados, aprendi a não mais defender uma placa religiosa, mais sim; princípios de fé, propósitos de alcance missionário, para que projetos sejam realizados, e igrejas sejam estabelecidas onde elas são necessárias, mesmo naquele lugares, onde o povo que vai ser atendido sejam pessoas que vivem em extrema pobreza e necessidades, como nos refugiados de guerras e catástrofes, que são criaturas que precisam ser evangelizadas e salvas, porém, nada darão a instituição ou aos missionários que os alcançou em troca do que recebem, e sequer vão conhecer os servos e servas de Deus, que colaboraram financeiramente ou com estratégias missionarias, para que houvesse tal alcance.

Também observei que os rituais de culto de cada lugar, depende do aspecto cultural de cada etnia, ou raça em sua forma peculiar de expressar sentimentos e emoções. E se o missionário que sai para pregar em um país de cultura e tradições diferentes tentar impor sua cultura ao povo local, será um tremendo fracasso, como foi os Estados Unidos, querendo impor um sistema administrativo e modo de vida diferente no Afeganistão, mesmo que todo intento fosse imposto com muito dinheiro derramado e muitas armas e equipamentos. Aliás, depois de 20 anos de ocupação, isso enriqueceu o Talibã, que agora reassumiu o poder fortemente armado e bem equipados com os equipamentos deixados pelos americanos em suas bases militares. Na menos que 86 bilhões de dólares armas, munições, veículos e aeronaves. 

Por isso, na obra missionaria mundial, é preferível, o missionário chegante se adaptar à viver em uma a nova condição para poder alcança a comunidade local, do que tentar convencer a comunidade inteira a se adaptara a uma cultura e modo de vida que eles nunca viram.

Assim, como o brasileiro, de cada região não aceita mudanças em cultura regional, seja nas suas comidas típicas, nos seus folclore, e suas tradições, assim são em cada povo da terra.

Eu aprendi isso na prática. Na Florida, ao iniciar o estabelecimento de uma nova igreja para servir a comunidade imigrante brasileira de Fort Myers,  com  o passar dos meses, começaram também a frequentar a nossa congregação alguns hispanos, trabalhadores que imigraram de países do México e de países da América Central, e que falavam o espanhol. Usamos por um tempo, a opção de traduzir a mensagem, e cantar entremear os louvores em português e espanhol, para que todos estivesses reunidos em um mesmo horário de culto.

Mas, logo observei que precisava separar os grupos, para cada adorar em um  horário  diferente, para ter plena liberdade de adorar conforme a sua forma cultural. 

Os irmão hispanos, gostavam de usar o pandeiro, e "danzar en la precencia del Señor' eles, batiam palmas, gesticulavam,  podia correr e saltar de um lado a outro do salão, enquanto os brasileiros ficavam cada um em seu lugar, somente observando espantados o que para eles pareciam uma loucura. Eles diziam que não precisava de tudo aquilo, e dizima que a presença do Senhor exige respeito e reverencia.

Já os hispanos reclamavam que os brasileiros não sabiam se alegrar na presença do Senhor, e que os cultos mais pereciam com um velório.

Eu apenas compreendi que aquela era um questão cultural, e que cada louvor era aceito por Deus, que criou cada povo da terra com a sua própria característica, e  que; tanto os brasileiros como os hispanos eram edificados pela Palavra, ficavam cheios do Espirito, e eram abençoados cada um na sua própria maneira de adorar e servir à Deus.

Aprendemos a lição, e hoje, quando possível, não juntamos mais povos e igrejas que diferem em rituais e maneira de adoração, porque cada povo da terra precisa ter liberdade de expressar sua fé, e manifestar suas emoções conforme o seu modo cultural e maneira de ser.

Por isso no projeto missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES fazemos todo o esforço possível, para treinar missionários nativos, à partir dos novos convertidos de cada lugar, são discípulos fazendo discípulos, de modo que as igrejas se reproduzam, na forma cultural de cada lugar, sem imposição de de regras e formas tradicionais meramente humanas e culturais de outros países.

Nossa firmeza nos princípios  da  fé cristã que estão expostos no Estatuto do Sistema Mundial de Missões  (Worldwide Missions) são imutáveis, mas, quanto à forma de adoração, louvor, esse detalhe fica flexível à maneira existente em cada lugar, à não ser que esta forma cultural, infrinja ou contrarie os princípios de fé descritos no estatuto de nossa missão, ou nas regras doutrinárias que são exposta na Bíblia.

Há também, uma forma de nossa missão descobrir e reconhecer, avaliar e assistir,  aqueles missionários que já estão executando o trabalho evangelístico e formando pequenos grupos em sua comunidade, e precisam de apoio ministerial e logístico, para expandir a obra que começaram. nesta caso, há um processo de filiação ministerial, e o novo Obreiro e a Obra que está realizando, passam a ser assistidos, pelo Projeto Missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES.

Nossa convicção missionária tem sido aperfeiçoada através dos anos, de modo a desejar fazer aquilo que outros Ministérios e Igrejas não estão fazendo ou recusam-se fazer, levando em conta o retorno dos 'investimentos' missionários que são disponibilizados para cada lugar, de modo que é preferível e mais fácil, do ponto de vista do retorno, para uma igreja constituída, empregar valores na construção de mais uma congregação em um  bairro de uma grande cidade onde o templo central está estabelecido, porque, ao facilitar o acesso aos membros congregarem, está facilitando também as vantagens que terá um rápido retorno garantido que vem através dos dízimos e ofertas, dos congregados daquele lugar, e por isso as igrejas fortes proliferam de congregação, quase em cada esquina de suas suas cidades, enquanto que se reservam de fazer investimentos para implantar um igreja ou sustentar um igreja em terra distantes, onde o retorno é mais demorado e oneroso, ou no caso de missões em  campos de refugiados de guerras e catástrofes, as chances de retorno na terra são quase nulas, e por isso mesmo algumas igrejas cujos líderes tem apenas uma visão empresarial, e o Brasil e o mundo está cheiro deles, fazem que suas igrejas, ministérios e convenções, estejam muito ocupados com outras atividades, para fazer missões.

É exatamente, por isso que a carga pesa ainda mais para uma missão que se dedica a atender esses lugares onde não há retorno financeiro a curto ou médio prazo, e algumas vezes, nunca haverá retorno terreno, que criamos a forma de integrar os MISSIONÁRIOS MANTENEDORES, com os MISSIONÁRIOS EXECUTORES, o que permite qualquer cristão, que queira contribuir com as missões, possa fazer isso, observando a rota e o emprego de suas ofertas, mostrando de forma direta, o que está sendo feito no campo missionário e no projeto que está consumindo aquela oferta.

Isso no abastecimento de um mercado, se chama de excluir o atravessador, e se há algum líder espertalhão, que se alimenta da omissão missionaria, excluindo os projetos missionários dos valores que administra e distribui, desta forma, o próprio contribuinte, determina e sabe o que está sendo feito com os valores ofertados, evitando assim  os sequestros e desvios que existem, com também existem os ministérios e igrejas que operam da forma correta e fazem missão com seriedade e muita eficiência. E que fique claro, que quem congrega em uma igreja que faz missões dessa forma, jamais, terá desejo de investir em outros lugar.

Mas, o fato, é que o projeto missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES, surgiu, como uma alternativa, segura, transparente para servir de um elo de ligação para servir todo aquele que precisa cumprir o Ide imperativo, indo ou enviando, fazendo ou permitindo que outros façam com a sua colaboração.

Assim estamos agindo, e os resultados têm sido maravilhosos, tanto para quem está recebendo as ajudas, como para quem tem feito o compromisso de ajudar.

E neste projeto cada centavo ofertado conta, e cada alma que é salva, conta muito... muitoooo maaais. Aleluia!




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