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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

INVE$TINDO EM MISSIONÁRIOS NATIVOS





No segunda etapa do SEMIPAN (SEMINÁRIO MISSIOLÓGICO PAN AMERICANO) nós temos uma lição, muito apreciada pelos estudantes durante a ministração das classes; que intitula-se: A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS.

No único livro Histórico do Novo Testamento; Atos, o médico Lucas, quem  o escreveu, registra que os que recebiam a Palavra, perseveravam na doutrina dos Apóstolos.

E eu pergunto; vocês já imaginaram por que diz a doutrina dos apóstolos, e a não a doutrina de Jesus, ou mesmo a doutrina do Espírito Santo? Não seria então uma doutrina mais sólida, podem falhar?

Então explicamos que isto acontece, porque cada povo da terra, em cada época, tem sua cultura, sua linguagem, gestos, tradições e características, que somente um nativo familiarizado com ele pode conhecer. Então neste caso um apóstolo funciona como um filtro, que recebe a mensagem de Deus ou do Espirito Santo, e a aplica ao povo de sua cultura, na forma que eles melhor vão compreender e serem salvos.

Nas aulas do SEMIPAN damos um exemplo sobre isso, mostrando os  cabos de alta tensão que transportam a energia necessária para abastecer uma cidade, onde nas residências e escritórios estão pequenos celulares conectados a tomadas de paredes  sendo alimentados, exatamente  na carga e voltagem que precisam para funcionarem. 

E então, falamos o que aconteceria, se você ligasse seu  celular para carregar diretamente em um fio de alta tensão? E todos respondem: Uma explosão. 

Então eu mostro na tela (data show) a foto de um transformador de energia, que é colocado em alguns lugares com a função de captar a energia dos cabos de alta tensão e faze-la chegar nos consumidores, na voltagem que eles necessitam, e por isso os equipamentos eletrônicos não explodem.

Então eu concluo; o apóstolo é esse transformador, que recebe a doutrina na fonte, como ela é, e a  transmite da forma que o mais fraco pecador pode receber, compreender, conforme o seus aspecto cultural, debilidade, e carência, e ser 'abastecido' e salvo.

Eu aprendi com o passar dos anos, fazendo missões e pesquisando à fundo sobre as causas e as consequências da omissão missionária da igreja, que para cumprir o Ide e  alcançar os povos e nações da terra, o que menos importa é o título da denominação e o nome que a nova igreja colocará na frente de seu templo, embora eu entenda que na forma jurídica de controle de cada de cada país cada instituição religiosa precisa ter sua licença de operar para ser  ser identificada. 

Porém, quando se conhece, por dentro e por fora,  os sistema religiosos modernos que controlam as massas e recolhem as suas ofertas, e principalmente como usam e distribuem esses valores que são arrecadados, aprendi a não mais defender uma placa religiosa, mais sim; princípios de fé, propósitos de alcance missionário, para que projetos sejam realizados, e igrejas sejam estabelecidas onde elas são necessárias, mesmo naquele lugares, onde o povo que vai ser atendido sejam pessoas que vivem em extrema pobreza e necessidades, como nos refugiados de guerras e catástrofes, que são criaturas que precisam ser evangelizadas e salvas, porém, nada darão a instituição ou aos missionários que os alcançou em troca do que recebem, e sequer vão conhecer os servos e servas de Deus, que colaboraram financeiramente ou com estratégias missionarias, para que houvesse tal alcance.

Também observei que os rituais de culto de cada lugar, depende do aspecto cultural de cada etnia, ou raça em sua forma peculiar de expressar sentimentos e emoções. E se o missionário que sai para pregar em um país de cultura e tradições diferentes tentar impor sua cultura ao povo local, será um tremendo fracasso, como foi os Estados Unidos, querendo impor um sistema administrativo e modo de vida diferente no Afeganistão, mesmo que todo intento fosse imposto com muito dinheiro derramado e muitas armas e equipamentos. Aliás, depois de 20 anos de ocupação, isso enriqueceu o Talibã, que agora reassumiu o poder fortemente armado e bem equipados com os equipamentos deixados pelos americanos em suas bases militares. Na menos que 86 bilhões de dólares armas, munições, veículos e aeronaves. 

Por isso, na obra missionaria mundial, é preferível, o missionário chegante se adaptar à viver em uma a nova condição para poder alcança a comunidade local, do que tentar convencer a comunidade inteira a se adaptara a uma cultura e modo de vida que eles nunca viram.

Assim, como o brasileiro, de cada região não aceita mudanças em cultura regional, seja nas suas comidas típicas, nos seus folclore, e suas tradições, assim são em cada povo da terra.

Eu aprendi isso na prática. Na Florida, ao iniciar o estabelecimento de uma nova igreja para servir a comunidade imigrante brasileira de Fort Myers,  com  o passar dos meses, começaram também a frequentar a nossa congregação alguns hispanos, trabalhadores que imigraram de países do México e de países da América Central, e que falavam o espanhol. Usamos por um tempo, a opção de traduzir a mensagem, e cantar entremear os louvores em português e espanhol, para que todos estivesses reunidos em um mesmo horário de culto.

Mas, logo observei que precisava separar os grupos, para cada adorar em um  horário  diferente, para ter plena liberdade de adorar conforme a sua forma cultural. 

Os irmão hispanos, gostavam de usar o pandeiro, e "danzar en la precencia del Señor' eles, batiam palmas, gesticulavam,  podia correr e saltar de um lado a outro do salão, enquanto os brasileiros ficavam cada um em seu lugar, somente observando espantados o que para eles pareciam uma loucura. Eles diziam que não precisava de tudo aquilo, e dizima que a presença do Senhor exige respeito e reverencia.

Já os hispanos reclamavam que os brasileiros não sabiam se alegrar na presença do Senhor, e que os cultos mais pereciam com um velório.

Eu apenas compreendi que aquela era um questão cultural, e que cada louvor era aceito por Deus, que criou cada povo da terra com a sua própria característica, e  que; tanto os brasileiros como os hispanos eram edificados pela Palavra, ficavam cheios do Espirito, e eram abençoados cada um na sua própria maneira de adorar e servir à Deus.

Aprendemos a lição, e hoje, quando possível, não juntamos mais povos e igrejas que diferem em rituais e maneira de adoração, porque cada povo da terra precisa ter liberdade de expressar sua fé, e manifestar suas emoções conforme o seu modo cultural e maneira de ser.

Por isso no projeto missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES fazemos todo o esforço possível, para treinar missionários nativos, à partir dos novos convertidos de cada lugar, são discípulos fazendo discípulos, de modo que as igrejas se reproduzam, na forma cultural de cada lugar, sem imposição de de regras e formas tradicionais meramente humanas e culturais de outros países.

Nossa firmeza nos princípios  da  fé cristã que estão expostos no Estatuto do Sistema Mundial de Missões  (Worldwide Missions) são imutáveis, mas, quanto à forma de adoração, louvor, esse detalhe fica flexível à maneira existente em cada lugar, à não ser que esta forma cultural, infrinja ou contrarie os princípios de fé descritos no estatuto de nossa missão, ou nas regras doutrinárias que são exposta na Bíblia.

Há também, uma forma de nossa missão descobrir e reconhecer, avaliar e assistir,  aqueles missionários que já estão executando o trabalho evangelístico e formando pequenos grupos em sua comunidade, e precisam de apoio ministerial e logístico, para expandir a obra que começaram. nesta caso, há um processo de filiação ministerial, e o novo Obreiro e a Obra que está realizando, passam a ser assistidos, pelo Projeto Missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES.

Nossa convicção missionária tem sido aperfeiçoada através dos anos, de modo a desejar fazer aquilo que outros Ministérios e Igrejas não estão fazendo ou recusam-se fazer, levando em conta o retorno dos 'investimentos' missionários que são disponibilizados para cada lugar, de modo que é preferível e mais fácil, do ponto de vista do retorno, para uma igreja constituída, empregar valores na construção de mais uma congregação em um  bairro de uma grande cidade onde o templo central está estabelecido, porque, ao facilitar o acesso aos membros congregarem, está facilitando também as vantagens que terá um rápido retorno garantido que vem através dos dízimos e ofertas, dos congregados daquele lugar, e por isso as igrejas fortes proliferam de congregação, quase em cada esquina de suas suas cidades, enquanto que se reservam de fazer investimentos para implantar um igreja ou sustentar um igreja em terra distantes, onde o retorno é mais demorado e oneroso, ou no caso de missões em  campos de refugiados de guerras e catástrofes, as chances de retorno na terra são quase nulas, e por isso mesmo algumas igrejas cujos líderes tem apenas uma visão empresarial, e o Brasil e o mundo está cheiro deles, fazem que suas igrejas, ministérios e convenções, estejam muito ocupados com outras atividades, para fazer missões.

É exatamente, por isso que a carga pesa ainda mais para uma missão que se dedica a atender esses lugares onde não há retorno financeiro a curto ou médio prazo, e algumas vezes, nunca haverá retorno terreno, que criamos a forma de integrar os MISSIONÁRIOS MANTENEDORES, com os MISSIONÁRIOS EXECUTORES, o que permite qualquer cristão, que queira contribuir com as missões, possa fazer isso, observando a rota e o emprego de suas ofertas, mostrando de forma direta, o que está sendo feito no campo missionário e no projeto que está consumindo aquela oferta.

Isso no abastecimento de um mercado, se chama de excluir o atravessador, e se há algum líder espertalhão, que se alimenta da omissão missionaria, excluindo os projetos missionários dos valores que administra e distribui, desta forma, o próprio contribuinte, determina e sabe o que está sendo feito com os valores ofertados, evitando assim  os sequestros e desvios que existem, com também existem os ministérios e igrejas que operam da forma correta e fazem missão com seriedade e muita eficiência. E que fique claro, que quem congrega em uma igreja que faz missões dessa forma, jamais, terá desejo de investir em outros lugar.

Mas, o fato, é que o projeto missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES, surgiu, como uma alternativa, segura, transparente para servir de um elo de ligação para servir todo aquele que precisa cumprir o Ide imperativo, indo ou enviando, fazendo ou permitindo que outros façam com a sua colaboração.

Assim estamos agindo, e os resultados têm sido maravilhosos, tanto para quem está recebendo as ajudas, como para quem tem feito o compromisso de ajudar.

E neste projeto cada centavo ofertado conta, e cada alma que é salva, conta muito... muitoooo maaais. Aleluia!




sábado, 2 de janeiro de 2021

ALELUIA. JÁ ESTAMOS EM 2021. APESAR DOS PESARES.



A velocidade é incrível, nossa nave chamada Planeta Terra,  prossegue sem parar a 108.000 quilômetros por hora, ao  completar mais um percurso de sua translação ao redor do Sol e prossegue uma nova jornada ao mesmo ritmo, sem parar,  em um período que denominamos de Ano 2021.

Em ano pandemia, sabemos que muitos 'passageiros' que começaram a trajetória passada chamada de 2020, não a  completaram estando vivos, e nossa inteligência e percepção entende que muitos dos que iniciaram esta nova trajetória, também não a completarão.

Isso porque nós os seres humanos somos vulneráveis à enfermidades, acidentes e circunstâncias, que de repente, alteram nossos planos e metas, e por fim, faz que nossa alma deixe esta planeta, onde nosso corpo primeiro é decomposto, comigo por vermes e bactérias, para que com um pouco mais de tempo, até que nossos ossos se tornem pó, fazendo-nos desaparecer por completo, deste Planeta, ficando apenas nossa história, e algumas fotos que serão lembradas por um pouco de tempo, talvez, até a nossa próxima geração de descendentes, pois dificilmente os bisnetos conhecem o nome de seus bisavôs, e sequer se interessam por sua História.

Isto nos requer de nós os ainda vivos, que podemos escrever ou ler  informações como esta, muita sabedoria para saber aproveitar cada oportunidade, no tempo que se chama hoje, o qual chamamos de presente.

E quem sabe aproveitar este presente de Deus, em um tempo que  que as pessoas estão ficando impossibilitadas de continuarem respirando, por causa da infecção respiratória aguda, que gerada pelo novo corona vírus, que pode estar em qualquer lugar, e infectar novos moradores da terra, deve priorizar seu contato e obediência com o Criador, a tal ponto de estar preparado para partir assegurando a sua alma da eternidade onde há gozo e Gloria, e não onde há o tomento eterno, que é preparado para a punição dos que rejeitam a oferta de salvação que foi paga por Cristo, através de seu sacrifício vicária na Cruz, onde derramou o seu sangue, para nos proporcionar o perdão de nossas culpas e pecados, a saber aos que, arrependidos, creem na mensagem do evangelho, convertendo-se em servos e servas de Deus. Pessoas com estas qualidades, e responsabilidades, foram chamadas pela primeira vez de cristãos, no primeiro século do cristianismo,  em Antioquia, continuando até os dias de hoje, tendo esta designação, que os diferencia de outras credos e domas religiosos que existem na terra.

Acontece que ser um bom cristão, não é apenas um privilegio que lhe concede muitos direitos, mas, também uma responsabilidade que lhe confia muitos deveres, e tarefas importantes, como a evangelização de outros povos, quando lhes é pregado o evangelho, e oferecidos ensinamentos de discipulados, que fornece a todos a oportunidade e a chance de serem salvos.

2021 se apresenta, trazendo muitos desafios e oportunidades, no que fazemos votos que cada cristão, aproveite este PRESENTE, e se esforce para aproveitar o tempo restante para fazer o melhor no seu contato e relacionamento com Deus, consigo mesmo e com o próximo, onde deve-se evidenciar um amor sincero, um trabalho responsável, e muita produtividade para o Reino.

Que cada leitor, seus familiares, projetos, realizações, sejam culminados com muito êxito, sob a proteção de Deus, e as orientações  de Sua palavra, que é Infalível e Poderosa.




sábado, 5 de dezembro de 2020

MATANDO A AULA


Desde quando descobrimos os efeitos caóticos  e as entranhas fétidas da omissão missionária e começamos a combate-la, descobrimos muitas coisas, que de outra forma jamais seria possível conhece-las, e isso vale à pena descrever nas linhas seguintes.

Primeiramente, iniciamos com a provocação missionária em 2007, com pregações e textos expondo fatos e chamando os cristãos para tomar um novo posicionamento, uma ação reativa, mobilizadora, progressiva.

Depois realizamos os simpósios de missões, realizado em igreja americanas, seguido pela ministração dos seminários realizado por extensão nas igrejas, em outros países,  e por último na formação e  sustento de obreiros para implantar novas igrejas onde eles são necessárias, temos percebido, que é impossível, dar uma explicação para quem não quer entender, não tem interesse no aprendizado igual alunos que matam a aula para passear no shopping e se distrair vendo as vitrines das lojas ou se alimentar para conversar na praça de alimentação.


Sempre a zona do conforto atrai, e os comerciantes sabem disso para criar um espaço chamativo, um ambiente aconchegante  para vender seus produtos, sempre  sabendo que no preço dos tais, está incluído os gastos com u luxo da exposição que o próprio cliente precisa pagar para ter e poder usar o que está sendo exposta à venda.

E se quem conhece a necessidade dos campos da terra onde estão esquecidos missionários que se revezam em trabalho, para dar conta do recado, operando no vermelho para cumprir suas funções, conhece também os abusos que são cometidos, por igrejas e ministérios que podem gastar a vontade nos luxos e  e nos salários de seus administradores que controlam tudo, sabem que não adianta os clamores e apelos missionários para aqueles que estão vivendo e dependendo da omissão para satisfazerem seus interesses pessoais.


A única vantagem que incentiva a insistência dos combatentes contra a omissão missionária que envergonha a igreja na conquista de território diante de seus inimigos, é que nem tudo está perdido, há um batalhão de cristãos, incluindo obreiros, que estão percebendo o prejuízo causado e as consequências da omissão para o mundo e para a própria igreja que não vale a pena se deliciar com os recursos que são desviados das missões para outros objetivos.

E os recursos tecnológicos de hoje, felizmente, permitem que essas informações sejam compartilhadas, de modo que até cristãos que que estão sendo nutridos pelos púlpitos que estão sendo rigorosamente controlados contra a pratica de missões,  podem ser alcançados com as informações e ensinamentos que são transmitidos para tomar um novo posicionamento, sobre o que vê ao seu derredor, para tomar uma reação missionária por conta própria, para fazer a diferença que o mundo espera, e precisa sentir.

Felizmente, apesar dos obstáculos, do silencio tétrico da maioria, a obra missionaria vai reagindo conforme novos missionários mantenedores vão surgindo, e generosamente contribuindo com as missões mundiais, para que os missionários executores, que estão realizando a obra do Senhor, nos campos difíceis da terra, possam atuar melhor e avançarem no que estão fazendo.

É isso que nos incentiva a continuar, e sempre afirmando que o projeto missionário IGREJA PARA TODAS AS NAÇÕES, não é apenas um oportunidade, que Deus concede-nos em nosso tempo, é um privilegio que está disponível a cada um, que pode através de um simples >>clique<< fazer a diferença, do outro lado do Oceano, onde os perdidos precisam ser encontrados, transformados e salvos pelo poder do Evangelho.


sábado, 10 de outubro de 2020

COMEÇANDO DO ZERO.

Sempre fiz questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre um alicerce elaborado por outra pessoa. (Romanos 15:20

Yea, so have I strived to prech the gospel, . not where Chist was already named, that I might not build upon another man's foundation;
King James Bible - Revised Version



Há um termo comumente usado pelos missionários que trabalham aqui na América que serve para determinar a ação do obreiro que chega em uma cidade para implantar uma nova igreja, e começa disfarçadamente aliciando congregados que estão indo em em outra igreja ou denominação, eles  chamam à isso: "Pescaria de aquário".

É mais fácil, para um evangelista de araque, atrair alguém, que já se converteu e está dando os seus primeiros passos na fé, do que trabalhar na evangelização de um ateísta ou incrédulo, que odeia tudo que se refere a evangelho ou cristianismo. 

Eu mesmo já sofri com isto na Flórida e aqui em Carolina do Norte, aqui por duas vezes, há duas igrejas que foram iniciadas à partir de proselitismo aos nossos congregados. E são obreiros que chegam, procuram a igreja, identificando-se como alguém que vem para ajudar no desenvolvimento da obra, recebem a oportunidade para ministrar a Palavra, para ficarem conhecidos do rebanho, e  a partir dai começam  um trabalho de aliciamento de muitas maneiras.

Uma vez minha esposa encontrou um casal falando português em um supermercado, e sabendo que era cristãos e recém chegados do Norte, convidou-os para irem ao nosso culto o que prontamente aceitaram. Antes do inicio do culto, tivemos uma conversa no escritório pastoral, e notei que o jovem, muito gentil, demonstrando um bom conhecimento cristão e ministerial, pois, disse-me que ajudava em uma igreja no Norte, antes de vir para Charlotte, por questões de trabalho profissional, pois atua na Construção. 

E mostrando disposição para ajudar na obra do desenvolvimento da igreja, e eu já sentindo-me cansado de não ter um substituto para pregar aos Domingos, convidei-lhe para ministrar a Palavra daquela noite. E ele pregou muito bem, demonstrando domínio da homilética e dispondo de conhecimento bíblico.

Havia nesse tempo alguns novos convertidos ainda dando seus primeiros passos na fé, sem nenhuma solidez cristã, mas, com vontade de crescer na graça e nos conhecimento do Senhor. E pensando nisso, já que naquela época só tínhamos um horário de culto semanal, alugado no templo americano aos Domingos, no culto seguinte procurei os novos convertidos que precisavam de ensinamento em seu lar, quando o irmão Carlos, foi falando muito alegre. Nós já começamos pastor, na última quarta feira o irmão que pregou aqui no Domingo, já esteve em nossa casa iniciando os cultos. E foi assim que iniciou-se mais uma igreja na cidade. Na hora eu achei, que o irmão novo convertido não iria entender  que aquilo era um procedimento antiético, do obreiro chegante, dirigir um culto na casa de um membro sem informar a liderança, e pensava também, que seria somente um ingenuidade dele, porém, mal eu sabia que eles já estava visitando muitos outros com a intenção de iniciar uma nova igreja.

Outra vez, um  pastor me ligou também vindo do Norte dizendo que teria encontrado o site de nossa igreja pela internet e como estava mudando-se para Charlotte para montar uma oficina mecânica, gostaria de congregar conosco e ajudar na obra. 

Ele disso que já havia tentado comunicar-se comigo de outras vezes e não tinha conseguido. Como ele já tinha determinado o horário da chegada, e avisado onde estava trafegando,  eu marquei um lugar bem visível, onde pudéssemos nos encontrar para eu dar-lhes as boas vindas na cidade, na conversa telefônica ele  havia me dito que já tinha trabalhado como missionário no Japão, e que agora já mais idoso, tinha vendido uma propriedade, fazendo uma pesquisa de mercado, planejava se estabelecer com uma oficina mecânica na cidade.

Lembro-me que marcamos  se encontrar no estacionamento da loja Burlington, situado na Rota 74,  que não estava longe muito distante de eu também trafegava em minha caminhonete F-150, que usava em minha firma de pintura na época a New Painting.

A conversa foi muito boa amistosa, igual duas pessoas maduras que conhecem de ministério e de obra, e que pretendem trabalhar juntos, com o mesmo objetivo. Durante a semana marcamos um jantar para que ele conhecesse minha família,   e até descobrimos uma coisa em comum, eles casaram no mesmo dia e anos que eu casei, de modo que brincamos que podíamos até comemorar juntos para economizar nas despesas com a festa.

No Domingo, concedi-lhe o direito de pregar a mensagem, e acredito que ele procurou fazer o seu melhor, embora para o meu gosto faltou mais unção, no que notei  ele foi mais um contador de histórias.

E terminado o culto, aqui na América, sempre os irmãos se encaminham ao refeitório ou cafeteria do templo, ou do local de cultos, para tomar um cafezinho, comer alguns doces e salgados, que sempre tem para reunir a comunidade imigrante que não dispõe desse tempo durante a semana por causa dos pesados trabalhos a que são submetidos para garantir   a  sobrevivência e uma Pátria que não é a sua. E nas cafeterias das igrejas após os cultos, é como um oásis em meio ao deserto, para quem precisa falar com o seu povo, no seu idioma,  e identificar-se com sua cultura, além, de saber de novas oportunidades de trabalho.

E cada um participante fica livre para procurar um grupo ou pessoa para comunicar-se e dividir alguns momentos de emoção para conhecer novas pessoas da comunidade e ampliar as amizades. O pastor visitante também estando solto na cafeteria e no meio do rebanho, fez o mesmo. Ele procurou ficar em um espaço bem afastado de onde eu, o pastor local, estava.

De repente um de nossos irmãos mais astuto e observador, conhecedor da ética cristã, chegou onde eu estava e avisou-me baixinho em meu ouvido:

- Pastor, o obreiro visitante que Sr. colocou para pregar hoje está tirando um papelzinho do bolso e está entregando aos irmãos, dizendo que quem tiver problemas, para pedir oração que ele vai orar de madrugada por todos. 

Quando eu do outro lado do salão olhei, vi ele fazendo exatamente, metendo a mão no bolso, tirando um papelzinho e entregando a uma irmã, e falando algo que não dava para ouvir de onde eu estava.

Depois, alguém contou-me que ele aproximou-se de uma família recém chegada do Brasil, cuja mulher era irmã da esposa do nosso tesoureiro na Igreja Providência de Deus, e falou-lhe:

- Qual era a sua igreja no Brasil irmão? 
- Assembleia de Deus.
- Então por que você está em frequentando uma igreja sem identidade? Você é assembleiano, e aqui nesta cidade nós vamos implantar uma Assembleia de Deus, para o Ministério do Belém, em São Paulo.

E foi assim, que iniciou-se mais uma igreja na cidade.

Na obra missionária entendi, desde o inicio, que o que importa não é o nome da tabuleta que está a frente, mas sim, os princípios de fé aceitos e defendidos por cada igreja. E eu coloquei no inicio  um nome que fosse neutro, porque  servíamos pessoas que vinham do Brasil de outras denominações, e como não poderia ter uma igreja para cada gosto, Providência de Deus era o que mais identificava a provisão de Deus para cada um fazer o seu culto ao Senhor. Eu mesmo, aceitei e fui batizado na Assembleia de Deus, mas, quando cheguei aqui e procurei apoio para o trabalho missionário que estava disposto à fazer, não encontrei nenhum apoio. E a própria a Assembleia de Deus, não é um nome patenteado, qualquer um pode abrir um porta de culto e colocar a tabuleta com o nome de Assembleia.  Eu já vi cada  tipo de ritual sob a placa Assembleia de Deus, e comportamento de obreiros complicado,  que chega até a  dar 'dor de dente em cerrote". 

Na Flórida, um pastor recém chegado que veio do Sul do Brasil, visitava os irmãos de nossa igreja de casa em casa, e os convidava ao seu culto sempre apresentando argumentos como; a irmã canta muito bonito e queremos ouvi-la, ou, soube que em sua congregação o ar deu problema e o último culto foi muito quente, pois na nossa o ambiente é bem geladinho. 

E fazer uma 'ovelha' que não tem muita noção do perigo desviar a rota, é tarefa muito fácil. Já ouvi muitos lamentando-se depois. Alguns receberam tantas palavras elogiosas, para retirar o que eles tinham no bolso que até de desviaram e nunca mais voltaram ao meio cristão. Eu nunca alisei couro de crente, porque eu sei que faz ele ficar firme na fé é a sã doutrina. 

Obreiros, ou 'missionários' que querem economizar caminho, aproveitando-se do esforço  feito por um outro que pagou o preço de evangelizar e fazer o discipulado para  ganhar  uma alma para Cristo, para 'rouba-lo' da sua congregação usando artimanhas baratas, está acumulando problemas para si mesmo. A minha Bíblia diz, que é maldito quem faz a obra do Senhor fraudulentamente, ou relaxadamente, ou negligentemente, dependendo da tradução em que está Jeremias 48:10.

Na Florida, o obreiro que 'pescou no aquário' fez crescer sua igreja rapidamente, ele que antes tinha um programa evangélico em uma rádio de grande audiência  na região Sul,   propagava assistência aos que viessem vendessem suas coisas e viessem para América, onde podiam fazer investimento e aplicar um trabalho garantido, no ramo de cerâmica. 

Porém, depois foi descoberto falcatruas nos documentos que ele conseguia para isso, que tanto ele quanto um advogado americano que o ajudava nisso foram presos, sua igreja esfacelou-se, com cada obreiro erguendo uma nova congregação com um pequeno grupo. Na cidade foi um escândalo tremendo, pois, descobriu-se que o  referido pastor estava em atrevimento para com uma das irmãs casadas de sua igreja. Depois de muito tempo preso, ele foi deportado ao Brasil.

Aqui, o obreiro que iniciou sua igreja na casa de um dos novos convertidos da nossa igreja, logo depois, de ter sua igreja, crescido,  foi acometido de câncer, padecendo gravemente com os tratamentos e até extração de parte de órgão afetado,  e por muitas vezes tivemos que orar junto com alguns irmãos, solicitando por sua saúde, que finalmente foi curado. Depois, ele mesmo, já sofreu muitos rompimentos de pessoas, que saíram de sua igreja levando consigo alguns membros para formar outras congregações. 

No Projeto Igrejas Para Todas as Nações, desenvolvido por nossa missão, para implantação de novas igrejas, sempre procuramos informar sobre estas lições aprendidas, que não vale a pena começar errado, não vale a pena 'pescar em aquário', não vale a pena edificar sobre fundamento alheiro.

Você deseja ser um plantador de igreja? Você deseja ser um ganhador ou uma ganhadora de almas?

Então comece do Zero. Evangelize os perdidos, dá mais trabalho, porém, a igreja de Jesus só cresce realmente, quando eles se se convertem em excelentes cristãos, e todo o seu trabalho será gratificado e sem censura.

Fazer a obra de forma errada gera consequências. 
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terça-feira, 6 de outubro de 2020

O CRIADOR E OS MAUS DIAS

 Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; 

(Eclesiastes 12:1)




Há coisas que usando a autoridade que Deus me deu pelo livre arbítrio que me foi  concedido para fazer a escolha, que eu nunca faço, e em nada me interessa o que os outros pensem ou censurem-me nisso, porque, não posso trair minhas próprias convicções, de fé e dos valores cristãos.

Por exemplo; vivendo aqui nos Estados Unidos há 24 anos, eu nunca comemorei o Halloween, o chamado Dia das Bruxas, que é um antigo costume americano, onde inclusive algumas igrejas tradicionais vendem abóboras em seus estacionamentos, para que as pessoas enfeitem à frente das suas casas por esta época. E no dia que as crianças  saem nas ruas fantasiadas de bruxas ou caveiras, com suas sacolinhas para bater nas casas da vizinhança e pedir doces ou um susto, sempre colocamos algum aviso pregado à porta gentilmente dizendo que não participamos no Halloween para evitar a todo momento que toca a campainha levantar-se para atender a posta e  falar isso, para uma inocentes crianças, que sempre estão acompanhadas de seus pais que a avistam de perto.

Eu também, apesar de já ter completado 40 anos de casado, nunca comprei nem armei sequer uma árvore de Natal em nossa lar, e nunca usei a figura do Papai Noel para enganar meus filhos, quando crianças,  porque compreendo que isso nada tem a ver com o verdadeiro significado do Natal, igual o coelhinho e o ovo feito de chocolate, nada tem a ver com o significado do Dia da Páscoa. 

E sabendo que o movimento comercial ganancioso e desenfreado sempre está inventando coisas ou usando argumentos pagãos para vender seus produtos nestas datas, eles podem ter a certeza que comigo nunca terão lucro nenhum com isso, porque por  saber o que realmente estas datas significam  na História bíblica e para minha convicção de fé, eles não conseguem vender nada para mim, com suas fantasias.

A Pascoa foi o golpe fatal, que serviu para libertar o povo de Deus, que estava escravizado no Egito, quando morreu os primogênitos do Egito, e ele liberou o povo, após ter o coração endurecido nas noves pragas anteriores, e ficou sendo o memorial todo ano seguinte para o povo de Israel em suas gerações se lembrarem disso.

O Natal, foi quando o verbo se fez carne, ou seja; quando o Filho de Deus se humanizou, nascendo em uma  estrabaria de Belém, para com o derramamento de seu próprio sangue, salvar a humanidade perdida, no que eu não vejo nada de árvore decorada, ou com a figura mentirosa de um velho barbudo que arrasta um trenó e distribui presentes.

Porém, se este fatos encantam o mundo, e causam milhões em lucros com suas vendas decorrentes, por outro lado, esconde uma realidade e o valor do que realmente está por trás no original dos fatos.

Pergunte para uma criança inocente sobre a Pascoa e ela lembrará dos chocolates, pergunte-a sobre o Natal, e ela  lembrará de presentes e da imagem do Papai Noel, a fantasia apresentada no Natal, e na Pascoa atrai mais com os presentes e chocolates, do que a realidade do nascimento virginal em uma estrabaria de Belém, ou o sangue nos umbrais da porta na primeira Páscoa feita no Egito.

E por continuar  pensando e agindo neste  mesmo ritmo, eu ignoro e acho inconveniente, para não chamar de ridículo,  o movimento que há em determinadas igrejas que chamam as pessoas da  terceira idade, ou os maiores de sessenta anos, de pessoas da melhor idade. 

Acho isso igual colocar  no saleiro da cozinha a inscrição, açúcar, pensando que mudará o seu conteúdo pelo rótulo, ou trocar o conteúdo que estava na embalagem do cominho, para o de canela que  esvaziou, esperando ter o gosto de canela, apenas por ter mudando de embalagem.

Mas, longe destes elogios baratos e massageamentos de egos, com palavras de efeitos mentirosas que agradam os ouvidos e enganam o coração, o qual já é enganoso mais que todas as coisas....

Enganoso é o coração, mais do que todas as  coisas, e perverso, quem o conhecerá? ( Jeremias 17:9)

.....há uma realidade que é vivida por todos à medida que os anos avançam e a vida se esgota, quando as forças de um corpo humano com os seus hormônios e músculos diminuem de forma progressiva e em uma contagem regressiva para o final. E quando chegam as doenças degenerativas, a situação ainda se complica mais, com a necessidade de terapias, medicamentos, e .... dores,...muita dores e dificuldade de locomoção

E o que os que trocam a embalagem  nos frascos, chamam de melhor idade, a Bíblia deles chamam de dias maus. E se alguém desejar insistir que o açúcar que foi colocado num saleiro consegue salgar, ou um sal que foi colocado em um açucareiro consegue adoçar, basta visitar os asilos, onde estão alguns um idosos, no exercício diário, sendo elogiado por sua assistente por conseguir em suas cadeiras de rodas; pegar e devolver um balão, ou o que está na enfermaria, ligado a um aparelho de oxigênio pensando em poder respirar sem o auxílio dele por apenas alguns minutos, e sentir-se um campeão por isto.

Chamar de melhor idade para esta fase da vida humana a que todos chegam, a não ser que tenham morrido antes,  é  um atentado contra a inteligência de quem a tem.

Por isso, a mensagem bíblica, exposta pelo Pregador,  que está em Eclesiastes 12:1, é orientar os seus ouvintes para que  lembrem-se do seu Criador nos dias da mocidade, antes que venham os maus dias, (o não o engano eclesiástico da melhor idade) na velhice.

A obra de Deus precisa de jovens com fé e disposição para enfrentar os desafios da evangelização, se as forcas armadas precisam de jovens para serem treinados para enfrentar os perigos de guerra com sua ação e motivação juvenil, a igreja também, e a obra missionária muito mais, pois é o departamento da igreja  que enfrenta a guerra nos campos distantes que precisam ser conquistados.

Se as federações esportivas, sempre estão buscando jovens talentosos, para compor seus times e vencer as suas competições, a causa missionária o Worldwide Missions o Projeto Igrejas Para Todas as Nações, também.

Não espere a aposentadoria para servir ao Senhor com dedicação, quando já foi descartado e não serve mais para a instituição ou companhia que consumiu sua real melhor idade.

Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, onde não há neles contentamento. 



sábado, 3 de outubro de 2020

OCUPAÇÃO ECLESIÁSTICA


Basta um pouquinho mais..

Todo bom cristão que lê sua Bíblia e conhece os ensinamentos de Jesus, não pode duvidar que a missão principal da igreja na terra é fazer missões, ganhar almas, pregar o evangelho à toda criatura, até conquistar os confins da terra com a mensagem que recebeu para entregar aos seus destinatários.

E todo líder religioso, deve saber que seu trabalho recolhendo, administrando e distribuindo os valores que a sua igreja arrecada nos dízimos e nas ofertas alçadas, que  são criteriosamente recolhidas em cada culto, deve ser levando em conta o cumprimento desta missão; ganhar almas, conquistar nações, isto é alcançar povos e territórios ainda não alcançados pela sublime mensagem do evangelho.

Isso seria muito simples de entender se não houvesse um monopólio do mal, com os servos de Satã, que segundo o próprio ensinamento  de Jesus os aponta como lobos devoradores disfarçados de ovelhas.

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vem até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mateus 7:15)

Exatamente por causa desta aparência que engana, muitos cristãos estão seguindo lobos, que estraçalham e devoram suas carnes, ou em outras palavras mais compreensíveis ao nosso tempo;  alimentam sua contas bancárias, e engordam seus desejos pessoais por riquezas, vida cômoda, altos salários, e tudo em nome da fé cristã. E o rebanho de incautos, passa ser uma massa de manobra, aliciada por "homens que com astúcia induzem ao erro' (Efésios 4:14)

E essa massa de manobra que foi ensinada e aliciada para lutar por fé em busca das bênçãos de riquezas materiais, que lhes são prometidas desde os púlpitos pelos profetas falsos, os fanfarrões da prosperidade, que são capazes de entregar-lhe ficticiamente, chaves de automóveis, chaves de casas, sempre fazendo-os crer que ali estão os bens de seus sonhos, sempre os melhores entre os melhores,  levando os 'meninos inconstantes que são levados ao redor por todo vento de doutrina" sacrificarem, tudo que lhes é exigido, em um circulo vicioso igual quem joga loteria, que se não deu certo desta vez, nem nesta 'fogueira santa', possivelmente na outra dará, o que precisa continuar tentando, afinal é assim que as loterias sobrevivem.

E não há duvidas que em qualquer multidão, seja de cristãos, agnósticos, ateístas, há aqueles que mudam de vida que são abençoados por riqueza, e até levando em conta as pessoas mais ricas do mundo na realidade, apesar de ter bons filantropos, os que mais tem se destacado no acúmulo de bens, não são cristãos, mais agnósticos e ateístas.

Porém, os fanfarrões religiosos que pregam a  prosperidade terrena aos seus seguidores, (diferente dos ensinamentos de Jesus, que mandou acumular tesouros no céu- ver Mateus 6:19-20) são homens que com astúcia induzem ao erro, e para eles o segredo é aproveitar quem da sua multidão prosperou nas riquezas, para chama-los a frente, e faze-los 'testemunhar' diante dos milhares e milhares de fanáticos que nunca ficaram rico, mas, de sua pobreza, vão continuar sacrificando para engordar as contas, de quem realmente está ficando rico com tais sacrifícios.

Sim, fanáticos, que, mesmo achando-se o povo de Deus,  perecem ou são levados cativos por falta de conhecimento, exatamente como o próprio Deus, revelou isso através de seu Profeta Isaías;

Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se seca de sede.(Isaías 5:13)

É a falta de entendimento dos crentes que ajuda o sistema religioso moderno a permanecer como está, com missionários desprezados em seus campos, e padecendo necessidades extremas, enquanto a liderança e seus liderados aliciados e dependentes, fazem a festa nos lugares onde igrejas cristas estabelecidas abusam de seus recursos. Isto precisa ser consertado, regulado ou corrigido pelos próprios cristãos a quem foi confiado a engrenagem da evangelização do mundo. A engrenagem que está descrita em Romanos 10:13-15 na qual cada parte deve funcionar bem lubrificada, para não impedir o funcionamento da outra que depende dela. 

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Como, pois, invocarão aquele em que não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?

E como pregarão se não forem enviados?...

Por causa de muitos líderes eclesiásticos, dependerem do desconhecimento do povo e de sua  ignorância sobre os desafios da evangelização mundial, e principalmente das coisas horrorosas que ocorrem nos bastidores do sistema, o ensinamento bíblico missiológico tem sido evitado na maioria dos púlpitos.

Mas, líderes de convenções que se alimentam da omissão missionária e os pastores e igrejas que eles controlam, não contavam, com as possibilidades da internet tem hoje, para transmitir informações, conhecimento, e até um curso genuinamente missiológico como o SEMIPAN, que foi gerado das experiências vividas dentro dos campos missionários,  e não nos emaranhados de doutrinas e ideias teológicas que os seminários que estão controlados pelo próprio sistema religioso que se alimenta da omissão missionária, faz questão de ensinar.

Eu não troco um  diploma de "doutor em divindade'  ostentado na parede de algum 'magnata do evangelho' pela coragem e experiência pessoal de campo que tem um de nossos pastores do projeto Igreja para Todas as Nações, que operam implantando igrejas e batizando pessoas em zonas de guerras ou em campos de refugiados de catástrofes, em Moçambique ou na República Democrática do Congo.

Eu não troco os momentos do alarido das ofertas que são cobradas  com uma insistência desenfreada pelos organizadores dos congressos de missões que precisam pagar as despesas da festa e dos cachês dos que se apresentaram nela para reunir a multidão para o entretenimento gospel que alegra a multidão, com palavras de efeitos e pregações de alto ajuda,  sobre o modo que Deus está fazendo para sustentar nossa missão do Worldwide Missions na África.

Neste dias um irmão brasileiro que trabalha dirigindo o seu caminhão e transportando cargas pelos Estados Unidos, chamou-me por telefone, pois estava em frente ao escritório que representa a  IMAC, no 'plaza do brasileiros' aqui Charlotte, Carolina do Norte, querendo se comunicar comigo. 

E quando disse-lhe que lá quem atendia era o Agente Autorizado, e que eu estava em casa.  Dei-lhe o meu novo endereço e o convidei para vir tomar um café comigo em casa.

Ele veio junto com um seu amigo oriundo de Portugal, tomamos um café e colocamos a conversa em dia, inclusive sobre como estava nossa missão na África. Fizemos uma oração, e ele ao sair ao cumprimentar-me coloca um envelope fechado em minha mão e pede que eu o abra depois. 

Eu pego o envelope lhe agradeço e digo-lhe que é incrível como Deus age, e como usa as pessoas,  quando vai se aproximando o final do mês quando é necessário pagar os aluguéis na África e comprar mantimento aos obreiros que estão fazendo a Obra.

Após despedir-me e descer para deixá-los no estacionamento ate o seu carro, eu volto e leio uma inscrição  feita de caneta no envelope que dizia: "Para a obra de Jesus!" e quando o abro tem dentro a quantia de 1.520 dólares em notas de cem.

No outro dia eu era um alegre remetente pela Western Union, para suprir a necessidade de nossa missão em Mieze, onde o povo de  uma  nova congregação construída de bambu, estavam assentando-se em blocos de cimentos, por falta de cadeiras. Eles enquanto enviavam o vídeo, jamais imaginavam que no próximo domingo, estariam  sentados em cadeiras novas, por causa de uma silenciosa oferta, feita com amor, sem cobrança, e sem insistência ou versículos para incentivo.

A igreja tem tudo para dar certo, só precisa desocupar-se de politicagem de festas comemorativas para tudo, para se ocupar-se de fazer missão.

Se o dinheiro que é gerado pela igreja em seu crescimento vertical, deixa de ser escoado para coisas supérfluas, para ser usado no seu crescimento horizontal, no que corresponde ao seu dever missionário de preparo, envio e sustento, certamente as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Mas, isso não significa que não haverá luta, nem a necessidade de lutadores destemidos para vencer os desafios. Superar as barreiras existentes!